NOTES FROM ITAPIRUBA, ESTADO DA SANTA CATARINA, BRASIL. FIRST IN ENGLISH, DEPOIS EM PORTUGUES
Writing this in the cosmopolitan city of Sao Paulo, the third biggest city in the planet, recollecting the peaceful days in Itipiruba, in Santa catarina state, is like looking through mist hanging over the memory of recent whale watching. But the gentleness of mother and child whales, the ambience of the deserted coastal town of itapiruba and the generosity of the people there-Mozart, Rozi and Karina among them-is hard to forget. It is the lucky traveller who has such a delightful natural and human experience etched into the heart while the retina moves on focusing elsewhere.
Right Whales so called because they were the RIGHT ones to slaughter, Balea Franca, baleens instead of teeth ( from Latin ) and Franca for their studied slow movement have been visiting the shores of what is now SantaCatarina state from time immemorial. Itapiruba in the loca lindian language, signify Rocks rolling down to the water, a good description of the hilly topography of this piece of land jutting into the sea-exposed to southern and northeast winds. Whales, largest of the animals, reaching up to 20 metres in length ( some are even larger, such as the blue whale ) and weighing up to 40 tonnes , feed in their favourite fertile grounds in the Southern Atlantic/Antarctic regions and during the period of June to November, come close to these shores to relieve themseles of their pregnant bellies and trim their accumulated blubber.
Hunted into near extinction ( the singular Basque people have been the "terrorists" of the whales sine the 9th century of the common era )for their oils, baleens, skeletons and flesh ( the japanese consider it a delicacy, even now!) the right whales have revived slowly because of the increasing international consciousness and poor business prospects. The International Community has banned commercial whaling and this activity has stopped in Argentina, Chile, Brasil, North America, Canada, Hawaii, Iceland, Faroe Islands, Norway, South Africa, Australia, New Zealand, Russia and Japan only recently ( 1987 in Brasil )-still Iceland, Norway and Japan, especially the latter find ways to circumvent the ban.
In keeping with their innate sense of natural balance in ecology, it is possible that Indians of north and south america, aboriginals of australia and the maori of new zealand did not hunt the whales ( until the arrival of the europeans ). Makah and other indians of the northwest regions of north america as well as inuit people consider themselves related to the whales, similar to the relationship of the Plains Indians to the Buffalo. The native peoples considered a beached whale, not so much with misery and compassion, as Greenpeace volunteers are seen to do, but with great glee as a gift from the spirits of the ocean. Hunting whales who come closer to shore during the birthing season and later on with sophisticated weapons going after them in the open seas is symbolically congruent with the expansive, arrogant european mind which find no jungles too hard to penetrate, no human beings too humble for extermination, no land nor sea, too barren to plunder- in the name of profit and christianity.
Trudda ( jose trudda palazzio jr) the director of Projecto Balea in Brasil is an exemplary visionary who with his relentless work has achieved much on behalf of these animals. The new generation symbolized by scientists like Karina and the youthful volunteers from all parts of Brazil give us hope-not only for the whales but also for trees, water,land and indigenous peoples of our planet.
To be a good human being should be our objective, says a wise UmonHon indian. That includes respect for universal laws of thousands of years and respect the harmony of environment into which we can insert our own humble lives. How can we call ourselves a proud Brasilian, Australian or north American when we are not proud Human Beings?
whales bring us a sense of balance, letting us examne our concepts of history, our selfish preoccupation with the present. Historic time is always there,whales will return the next year as they have for hundreds of thousands of years. Present time and our preoccupation with it shows our selfish interest, putting ourselves before the welfare of others-animate and inanimate.
Itapiruba with its changing winds and the sky, a nobility ingrained into the its inhabitants ( permanent population number around 50 but swells to hundred during summer months )remind us that we cannot exist alone, as individual humans, as nuclear families-but only as a part of a large family:humans,animals, flora and fauna. It is this relationship-fleeting as it may have been in my encounter with mozart, rozi and karina and as meninas voluntarias- that reaffirm our individual existence and enhance our own capacity, in however a humble way to the betterment of all humanity-which include the whales of course, our big brothers and sisters who lie in deep waters.
My stay, though short, left a memorable stamp in my voyagers heart. It is such gifts that i call my own personal wealth, a pleasant longing (saudade in portuguese ) bringing a smile in other climes, at other times. I am very grateful to Karina with her teutonic devotion to these animal brothers, for accomodating me with her time.Lovely hosts mozart and his wife rozi , her mother, their grandchild eduorda with an infectious smile at Pousada do Surf quickly became friends. The last night we chatted into the night over "ajiaco" (cuban word for vegetable stew ) and Cuban Rum and Brasilian wine...accompanied by the wide eyed innocence of As Meninas Voluntarias whose expectant looks brought the Future close to us.
Escrevendo isto na cosmopolita cidade de São Paulo, a terceira maior cidade do planeta,
recordando os dias tranqüilos em Itapiruba, no Estado de Santa Catarina, é como olhar através da neblina ameaçando a memória do recente espetáculo das baleias. Mas a docilidade das baleias mãe e filhote, o ambiente da erma cidade costeira de Itapiruba e a generosidade do povo de lá – Mozart, Rose e Karina, entre outros – é difícil esquecer. É um viajante de sorte aquele que tem tal deleite natural e experiência humana gravada no coração enquanto a retina move-se focando qualquer outro lugar.
Baleias (Right) então chamadas porque elas eram as certas para o abate, Baleia Franca, barbatanas ao invés de dentes (do latim) e Franca por seu estudado e lento movimento tem
visitado as costas do que é agora o estado de Santa Catarina desde tempos imemoriais. Itapiruba na linguagem indígena local, significa ‘Rochas rolando para a água’, uma boa descrição da montanhosa topografia deste pedaço de terra sobressaindo no mar aberto aos ventos do sul e do nordeste. Baleias, os maiores animais, alcançando 20 metros de comprimento (algumas são até maiores, como a Baleia Azul) e pesando até 40 toneladas, alimentam-se em seu solo fértil favorito no Atlântico Sul e nas regiões da Antártica e durante o período de junho a novembro, se aproximam destas costas para darem à luz (parirem suas barrigas grávidas) e perderem sua gordura acumulada.
Caçadas até proximas à extinção ( o singular povo basco foram os “terroristas” das baleias desde o século IX da era comum) por seus óleos, barbatanas, esqueletos e carne (os japoneses consideram uma iguaria, até os dias de hoje!) as baleias (direitas – right) se recuperaram vagarosamente por causa do aumento da consciência internacional e das pobres perspectivas de negócios. A Comunidade Internacional proibiu o comércio da baleia e esta atividade parou na Argentina, Chile, Brasil, Estados Unidos, Canada, Hawai, Islândia, Faroe Islands, Noruega, África do Sul, Austrália, Nova Zelândia, Rússia e Japão apenas recentemente (1987 no Brasil) – ainda a Islândia, Noruega e Japão, especialmente o último, encontra maneiras de lograr a proibição.
De acordo com o seu sentido inato de balanço natural em ecologia, é possível que os Índios da América do Norte e do Sul, os aborígenes da Austrália e os Maori da Nova Zelândia, não caçavam as baleias (até a chegada dos europeus). Makah e outros índios das regiões noroeste da América do Norte bem como povos inuit se consideram ligados às baleias, de forma similar ao relacionamento dos Índios das Planícies com o búfalo. Os povos nativos consideravam uma baleia encalhada, não com tanta infelicidade e compaixão, como os voluntários do Greenpeace são vistos fazendo, mas com grande alegria como um presente dos espíritos do oceano. A caça às baleias que se aproximam da costa durante a época da cria e mais tarde com sofisticadas armas perseguindo-as em mares abertos, está simbolicamente de acordo com a expansível, arrogante mente do europeu que não encontra selvas demasiado difíceis de serem penetradas, nenhum ser humano demasiado humilde para ser exterminado, nenhuma terra ou mar, demasiado estéril à pilhagem – em nome do lucro e cristandade.
Trudda (José Trudda Palazzio Jr.) o diretor do Projeto Baleia no Brasil é um exemplo do visionário que com seu inexorável trabalho conseguiu muito em nome destes animais. A nova geração, simbolizada por cientistas como Karina e os jovens voluntários de todas as partes do Brasil nos dá a esperança – não só para as baleias mas também para árvores, água, terra e para os povos indígenas do nosso planeta.
Ser um bom ser humano deveria ser nosso objetivo, diz um sábio índio UmonHon. Isto inclui respeito pelas leis universais de milhares de anos e respeito a harmonia do ambiente no qual nós possamos inserir nossas próprias vidas modestas. Como nós podemos nos chamar um orgulho brasileiro, australiano ou norte-americano, quando nós não somos Seres Humanos orgulhosos?
Baleias nos trazem o senso de equilíbrio, nos permitem examinar nossos conceitos de história, nossa egoísta preocupação com o presente. O tempo histórico está sempre lá, as baleias retornarão no próximo ano como elas tem feito por centenas de milhares de anos. O tempo presente e nossa preocupação com ele mostra nosso interesse egoísta, pondo-nos antes do bem-estar dos outros – animados e inanimados.
Itapiruba com seus ventos mudança mutantes e o céu, uma nobreza enraizada nos seus habitantes o número da população permanente é em torno de 50, mas aumenta para centenas durante os meses de verão) lembra-nos que nós não podemos existir sozinhos, como humanos individuais, como famílias nucleares – mas apenas como uma parte de uma ampla família: humanos, animais, flora e fauna. E por mais fugaz que está relação possa ter sido em meu encontro com Mozart, Rose, Karina e com as meninas voluntárias – isso reafirma nossa existência individual e realça nossa própria capacidade, no entanto em um modesto caminho para a melhoria de toda a humanidade – que inclui, é claro, as baleias, nossos grandes irmãos e irmãs que vivem em águas profundas.
Minha permanência, embora curta, deixou uma marca memorável em meu coração de viajante. São tais presentes que eu chamo de minha própria riqueza pessoal, uma agradável nostalgia (saudades em português) trazendo um sorriso em outros climas, e outros tempos. Eu estou muito agradecido à Karina com sua germânica devoção aos seus irmãos animais, por acomodar-me com o seu tempo. Os encantadores anfitriões, Mozart e sua esposa Rose, sua mãe, sua neta Eduarda com seu sorriso contagioso na Pousada do Surf, rapidamente nos tornamos amigos. A última noite nós conversamos noite adentro sobre “ajiaco” (palavra cubana para um guisado de vegetais) e rum cubano e vinho brasileiro... acompanhado pelos amplos olhares inocentes das meninas voluntárias de quem os semblantes esperançosos trouxeram o futuro para perto de nós.
I have the greatest privilege of being associated with Native cultures of many continents.. thus satisfying my curiosity and desire to travel and the chance to help them with my medical expertise. these notes are from those travels. I am a professor at the University of Havana
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